terça-feira, 14 de setembro de 2010

Que negócio é este chamado seguro?

Seguro.
“Que negócio é este”?
Essa história de seguro é bem antiga, data de vinte e três séculos antes de Cristo, na Babilônia, quando as caravanas atravessavam o deserto para comercializar camelos em cidades vizinhas. Como era comum algum animal morrer durante o caminho, todos os cameleiros cientes do risco que corriam, firmaram um acordo no qual pagariam para substituir o camelo de quem eventualmente o perdesse.
O primeiro contrato de seguro nos moldes atuais foi firmado em 1347, em Gênova, com a emissão da primeira apólice. Era um contrato de seguro de transporte marítimo e visava a reparação da perda da carga. Daí para frente, o seguro iniciou uma carreira vertiginosa, impulsionado pelas Grandes Navegações do século XVI, mas foi a partir da teoria das probabilidades iniciada por Pascal que foi possível prever matematicamente as possibilidades acontecerem determinados sinistros.Probabilidades, estatísticas e gerenciamento de riscos, são a base para a precificação dos seguros até os nossos dias.
Vamos tomar por exemplo o seguro de automóveis.
Ao abrirmos o jornal ou assistirmos noticiários de TV, constatamos que os proprietários de automóvel estão expostos ao risco de terem seu veículo roubado, furtado colidido, ou até mesmo de causar danos materiais, corporais, estéticos e morais a terceiros, etc. Diante de todas estas probabilidades e possibilidades é quase imperativo a transferência destes riscos para uma Seguradora através de um contrato de seguro, para que os eventuais prejuízos(sinistros) cobertos tenham amparo financeiro.
Muitas vezes para chegar ao prêmio (custo do seguro) serão considerados os dados do veículo, dos condutores, do local de circulação, do local de pernoite e outros, que ao serem analisados permitem a precificação do seguro de forma individual.
Por conta dos valores e do grande número de indenizações pagas pelas Seguradoras em nossa região, aqui o seguro de automóvel tem um custo maior se comparado com cidades do interior do estado, por exemplo.
Entretanto, não menos importante que o quanto se vai pagar pela proteção de um seguro, estão as coberturas que foram pactuadas com a Seguradora. Estas coberturas, são as “garantias” do segurado e estarão elencadas na apólice de seguro, que é o documento emitido pela seguradora onde ela assume os riscos em conformidade com as informações que recebeu através do segurado ou seu representante legal, o corretor de seguros pessoa física ou jurídica.
Nesta oportunidade esclarecemos que o Corretor de Seguros, pessoa física ou jurídica, habilitado perante a SUSEP é legalmente autorizado a representar o Segurado em um contrato de seguro(conforme Decreto Lei Nº 73 de 21/11/1966). Cabe ao corretor intermediar o seguro pretendido, bem como orientar e esclarecer o Segurado sobre seus direitos, obrigações, limites e penalidades no contrato.
Os riscos são muitos e variados, e as dificuldades para adquirir e constituir patrimônio na maioria das vezes é grande, a missão do seguro é proteger este patrimônio e seus proprietários.
Encerramos com a frase de Winston Churchill, grande estadista inglês, quando lhe foi indagado sobre a importância de se ter ou não seguro:

“Se me fosse possível, escreveria a palavra seguro no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, tão convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis.”


Sandro Rogério de Souza
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“Siembra un pensamiento y cosecharás una acción; siembra una acción y cosecharás un hábito;
siembra un hábito y cosecharás el carácter; ¡siembra el carácter y cosecharás un destino!”